via It’s like a heartbeat

Posted by: CAROL

"Elementary" (TV Series - Season 01)


Cena da série de TV “Elementary” (2012), mais uma adaptação do famoso personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle, sobre as aventuras de um Sherlock Holmes contemporâneo (Jonny Lee Miller, primeiro marido de Angelina Jolie — pasmem!!), vivendo em Nova York, desta vez acompanhado por um Dr. John Watson em versão feminina (Lucy Liu).

Posted by: Carol & Jussara 


via Letters to Dead People


And also a very HOT man!  hahahaha… Sorry, Sir Doyle, we could not avoid it! 😛


Posted by: Jussara

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Segundo o Sherlock Holmes da nova séria da BBC One (segunda temporada), o processo químico que provoca o amor no ser humano é incrivelmente simples, mas destruidor. Concordo com ele, inclusive que o sentimento é uma desvantagem, e das grandes!

Sendo assim, o meu conselho é: não ame ninguém! 😉 Romanticamente, quero dizer (como se fosse possível realmente evitar essa desgraça). Ai, ai (suspirando)… Se existem pessoas como esse personagem, devem ser bem “felizes” a seu modo, mais felizes do que os demais, sujeitos às desvantagens e à miséria desse sentimento.

E como ainda tem gente que acredita no contrário, não?!? Que o amor romântico é a salvação para as suas vidas, que o “par perfeito” ou a “alma gêmea” só precisam ser encontrados e a vida virará um paraíso! Sinto enjôo com tanta bobagem.

Quantas ilusões essa ideia de amor romântico — perpetuada pela literatura, cinema e arte em geral — nos proporcionou. Quantos problemas! Para se livrar dela, talvez só exorcizando a “maldita”, arrancando-a da psique ocidental à força. Com todos os paramentos e orações necessários, diga-se de passagem.

Alguém chame um exorcista, por favor! 

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Posted by: Jussara


A cena que aparece na imagem abaixo faz parte do primeiro capítulo da Segunda Temporada da série de TV inglesa “Sherlock“, uma boa produção da BBC One dividida em apenas três longos capítulos (em ambas as temporadas), de cerca de 1 hora e meia cada.

Na série, o famoso personagem de Sir Arthur Conan Doyle — um dos meus favoritos das “grandes obras” da literatura mundial — aparece em versão contemporânea e atualizada para esta nossa época em que o celular virou uma espécie de “apêndice” do corpo humano, em que muitos acreditam que  “toda a sua vida” está contida no pequeno aparelhinho e, principalmente, em que um número imenso e crescente de pessoas passa boa parte de seus dias conectada ao Facebook, postando no Twitter ou lendo diversos blogs ao mesmo tempo. Apesar disso, a nova versão televisiva do enigmático e excêntrico detetive inglês não perdeu quase nada de seu charme, e muito menos de sua esquisitice, a não ser para aqueles que não conseguem imaginá-lo sem o tradicional chapéu e o inseparável cachimbo.

Com um rosto um tanto incomum e belos olhos azuis (ou seriam de um azul esverdeado?), o ator que o interpreta, Benedict Cumberbatch — até então completamente desconhecido para mim –, consegue manter o ar arrogante e pretensamente frio de Holmes, sem perder o humor e o tom irônico que tornam o personagem de Conan Doyle tão fascinante (para além de sua impressionante inteligência e capacidade dedutiva).

Não posso dizer que fiquei “viciada” na série porque o número reduzido de capítulos não permite isso, mas confesso que tinha esquecido o quanto sou fascinada por estórias cheias de mistério e enigmas a serem solucionados, principalmente se estes exigem uma mente disciplinada e brilhante como a de Sherlock Holmes.

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Os irmãos Holmes estão no necrotério observando pessoas chorarem por seus entes queridos.

Na cena capturada pelos cinco frames, a observação que mais me chamou a atenção não foi de Sherlock, mas de seu irmão Mycroft (chefe do Serviço Secreto britânico), com quem não posso deixar de concordar: importar-se (com os outros, principalmente) não é uma vantagem neste mundo. Muito pelo contrário, quanto mais você se importa, mais vulnerável e sujeito à infelicidade você fica. Importar-se faz de você um alvo fácil; uma presa e nunca um predador. E os predadores sentem o cheiro das presas de longe…

Não é fácil se transformar em alguém que não se importa com nada nem com ninguém, quando o contrário é a regra em sua vida, mas acredito profundamente que vale todo o esforço. Porque não há nada como ouvir alguém que conhecemos, e apreciamos bastante, dizer isso (que não se preocupa com ninguém) em alto e bom tom, para todo mundo ouvir, e sabermos — ou pior, sentirmos na pele — o quanto isso é verdade! Poucas coisas são tão emocionalmente desagradáveis…

Ainda que essa seja uma tarefa quase impossível, vale a pena tentar endurecer, esfriar, secar o coração. Afinal, uma armadura extra nunca é demais neste mundo de selvagens, sejam eles predadores ou zumbis.


Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch) e Dr. John Watson (Martin Freeman)

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Uma curiosidade!

O ator que interpreta o igualmente famoso Dr. John “meu caro” Watson é Martin Freeman, escolhido por Peter Jackson para o papel de Bilbo Baggins em sua mais nova produção de outra obra de J. R. R. Tolkin, O Hobbit (dividido em duas partes para o cinema). Tenho a impressão que Jackson fez uma ótima escolha, mas teremos que aguardar quase o ano inteiro para conferir. Agora, do Dr. Watson mesmo eu falo em um outra ocasião…