Lançado em 2008, Rembrandt’s J’Accuse é um documentário escrito e dirigido por Peter Greenaway, uma espécie de complemento para seu filme Nightwatching (2007) — com Martin Freeman no papel do pintor holandês — que mais uma vez aborda o tema de uma das mais famosas pinturas de Rembrandt,  A Ronda da Noite (1642), e sua relação com o fim prematuro da carreira do pintor.

Greenaway investiga e expõe em detalhes a relação entre a história pintada no quadro e o resultado na vida do pintor. A partir da exposição de 34 hipóteses, o diretor pretende resolver o crime contido na pintura de Rembrandt. A fim de tentar descobrir o que aconteceu, intercalam-se recriações representadas pelas personagens da história, encarnadas pelos mesmos atores que estrelaram seu filme de 2007.

Abaixo o documentário completo com legendas em espanhol.


 


Posted by: Jussara




Paintings by Serge Marshennikov




Paintings by Jeremy Lipking


“On Her Knees” by Andrew Wyeth



“Antique Oil Painting of a Nude Woman” by Alex Polak

Painting by Andre Kohn



“Confused Beauty”  by Alexander Jozsa (hungarian painter – 1910-1989)


“The Enchanted Study” (detail) by Bryce Cameron Liston

“Woman nude sitting” by Bryce Cameron Liston

Pantings by Bryce Cameron Liston

Nudes by Bryce Cameron Liston 



Aggraziato” (left) & “Scoppio” (right) — Paintings by Escha van den Bogerd

Cordiale” (left) & “Passato” (right) — Paintings by Escha van den Bogerd

“Azure” by Escha van den Bogerd

Vista Lago& Vista Lago 2 by Escha van den Bogerd


“Elona” by Joseph Besch


Paintings by Victor Bauer


Reclining Female Figure” (cropped) by Xia Taptara


“Nude Woman In Purple Hat” by Wayne Thiebaud


Posted by: CAROL (13h30)

Artigo de Jussara Almeida para o site ANTICAST.


O que leva uma pessoa a criar algo, seja nas artes, na filosofia, no design, ou em qualquer outra circunstância da vida? Foi essa pergunta que inspirou o meu bate-papo com Ivan Mizanzuk e Marcos Beccari, quando fui convidada para participar do Anticast 23, em outubro de 2011. O assunto é bastante complexo, como sabíamos bem e conforme alertava o “teaser” do programa, por isso a opção de reduzir o escopo da abordagem ao pensador americano Ernest Becker, sobre o qual escrevia minha dissertação de mestrado na época.

[…] Há muitas ideias e definições para o que vem a ser o impulso criativo, o que não facilita em nada a tarefa de abordar o assunto. Assim, partirei de uma ideia bastante simples, de que sempre existiram pessoas que não apenas sentem o impulso de criar obras de arte como também possuem a habilidade de fazê-lo: homens e mulheres para os quais a criação artística, e a comunicação de suas experiências através dos produtos dessa criação, tem sido seu principal, senão único, meio de encontrar satisfação em suas vidas. E embora esse impulso tenha sido estudado e discutido por muitos pensadores de diferentes áreas, ele ainda é, em última análise, um elemento misterioso da personalidade humana. Como nos lembra Caudwell, que escreveu sobre o impulso criativo na escrita e na pintura, em qualquer estado de civilização ou barbarismo esse impulso sobreviveu; em qualquer época ou lugar do planeta, o ser humano sempre criou, em palavra ou linha, cor ou som, trabalhos que não admitem qualquer explicação unicamente utilitária.

Embora as criações arquiteturais tenham surgido “da necessidade, em primeiro lugar, de criar habitações e edifícios públicos, o mesmo não pode ser dito da música, da poesia, da pintura, da escultura e da dança” (CAUDWELL, p. 1). E mesmo que se acredite que algumas dessas expressões tiveram sua origem na magia ou na religião, essa é uma explicação inadequada para esse impulso, para essa ânsia que continua presente “onde os motivos mágicos e religiosos já foram há muito esquecidos, e onde eles nunca existiram” (CAUDWELL, pp. 1-2). Por essa razão, Caudwell acredita que para compreender a natureza do impulso criativo de forma mais completa é necessário descobrir como ele é satisfeito. Não há espaço aqui para apresentar suas conclusões a esse respeito, mas é possível dizer que, ao menos para aqueles reconhecidos como artistas, uma espécie de “felicidade” reside na satisfação parcial de certos desejos internos profundos, que só pode ser conseguida através da criação de obras de arte. De acordo com essa ideia, o primeiro passo para o entendimento da mente criativa seria a análise desses desejos profundos que o artista tenta satisfazer através de sua atividade.

Dentre as descrições de Caudwell para o que poderia estar por trás desses desejos profundos, é interessante ressaltar duas características importantes: um desejo de atingir a perfeição e uma necessidade de alcançar uma sensação de valor próprio. No primeiro caso, o artista sempre procura atingir a perfeição através de seu meio de expressão, seja de forma consciente ou inconsciente. Ainda que de uma forma ideal, ele acaba concebendo uma noção de perfeição ou integralidade de expressão que estará sempre buscando alcançar – razão pela qual toda obra de arte se inicia com grandes esperanças, ainda que estas sejam, na maior parte do tempo, desfeitas durante o processo criativo. No segundo caso, o desejo de se sentir valorizado dependerá, obviamente, do desenvolvimento do indivíduo durante o processo de crescimento e amadurecimento, mas também da forma como ele concebe as formas ideais que procurará expressar através de suas criações. A crença em uma “perfeição” da expressão artística está na base de todo esforço artístico; no entanto, a completa perfeição, seja lá o que isso signifique, permanece fora do alcance de todo e qualquer indivíduo. Assim, na opinião de Caudwell, o verdadeiro artista nunca pode se sentir completamente satisfeito com suas criações. (continua…)

Para ler o artigo completo, visite o site ANTICAST.


Posted by: CAROL



A fonte imediata da obra de arte é a capacidade humana de pensar, da mesma forma que a «propensão para a troca e o comércio» é a fonte dos objectos de uso. Tratam-se de capacidades do homem, e não de meros atributos do animal humano, como sentimentos, desejos e necessidades, aos quais estão ligados e que muitas vezes constituem o seu conteúdo.

Estes atributos humanos são tão alheios ao mundo que o homem cria como seu lugar na terra, como os atributos correspondentes de outras espécies animais; se tivessem de constituir um ambiente fabricado pelo homem para o animal humano, esse ambiente seria um não mundo, resultado de emanação e não de criação.

A capacidade de pensar relaciona-se com o sentimento, transformando a sua dor muda e inarticulada, do mesmo modo que a troca transforma a ganância crua do desejo e o uso transforma o anseio desesperado da necessidade — até que todos se tornem dignos de entrar no mundo transformados em coisas, reificados.

Em cada caso, uma capacidade humana que, por sua própria natureza, é comunicativa e voltada para o mundo, transcende e transfere para o mundo algo muito intenso e veemente que estava aprisionado no ser.

Hannah Arendt  |   “A Condição Humana


Posted by: CAROL

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We found this talented painter on internet, just a week ago, and we fell in love with her work. It’s so delicate and beautiful, full of women with melancholic eyes that instantly attracted my friend Jussara. Also, the combination of japanese ornaments and themes with an Art Noveau aura looked perfect to us. On Audrey’s website, we could find some information about her work and confirm our opinion:

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The themes in Audrey Kawasaki’s work are contradictions within themselves. Her work is both innocent and erotic. Each subject is attractive yet disturbing. Audrey’s precise technical style is at once influenced by both manga comics and Art Nouveau. Her sharp graphic imagery is combined with the natural grain of the wood panels she paints on, bringing an unexpected warmth to enigmatic subject matter. 

The figures she paints are seductive and contain an air of melancholy. They exist in their own sensually esoteric realm, yet at the same time present a sense of accessibility that draws the observer to them. These mysterious young women captivate with the direct stare of their bedroom eyes. 

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To see more of her work, visit Audrey’s gallery online.

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